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Arquivos: 20/10/2021

Investimento em TI na Saúde é abaixo de média de mercado, diz estudo da FGV

O FGVCia – Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), divulgou na semana passada um amplo retrato do mercado de Tecnologia de Informação (TI), com resultados de estudos e pesquisas do uso de TI nas empresas. Uma amostra de 2.636 médias e grandes empresas, dentre elas as do setor de saúde.

O FGVcia conduziu um estudo do uso de TI em hospitais. realizado um convênio com a ANAHP – Associação Nacional de Hospitais Privados, que enviou para os seus associados que equivalem a 56% dos leitos dos hospitais privados no Brasil.

Resultados do estudo selecionados permitem ilustrar a evolução dos gastos e investimentos nos hospitais privados, comparados com a média da pesquisa para todas as empresas e para o ramo de saúde, que inclui hospitais, laboratórios, clínicas, assistência médica, seguros de saúde, entre outros.

Os gastos e investimentos desses hospitais (4,5%) são bem menores que média geral das empresas. Contudo o comportamento mantém o crescimento histórico do setor.

O CAPT (Custo Anual por Teclado) dos hospitais privados resultou em R$ 38.000,00 em 2020, um valor próximo ao da média para as empresas no Brasil, que foi de R$ 42.000,00.

Outro tema do estudo de TI em hospitais foi a integração das TIC em hospitais, também chamada de interoperabilidade, tanto pelos hospitais estudados como pelos organismos de saúde nacionais e internacionais, por entenderem que hospitais e demais estabelecimentos de saúde devem romper a barreira imposta pelas suas quatro paredes, trocar dados com entidades externas na atenção ao paciente e fazer uso de modelos integrados de atenção à saúde.

A integração das TIC em saúde representa a capacidade dos sistemas de informação de trocar, transformar e interpretar dados oriundos de diferentes sistemas e dispositivos e por meio das próprias fronteiras organizacionais na busca do avanço necessário para a efetiva entrega dos serviços de saúde para indivíduos e comunidades. Os dados de um hospital ou de qualquer outro estabelecimento de saúde deve ser compartilhados entre diferentes participantes para manter o foco de atenção e segurança do paciente.

Fone:saudenews

IOT

Cidades inteligentes crescem pelo mundo com demanda para tecnologias que ajudem as pessoas

As cidades inteligentes multiplicam-se pelo mundo principalmente na Europa, América do Norte e Ásia, e hoje estão presentes em mais de 80 países em todo o globo. Recentemente, o Centro de Globalização e Estratégia do Instituto de Estudos Superiores da IESE, analisou 174 cidades inteligentes, ranqueando-as em categorias diferentes.

Foram considerados índices fundamentais para uma vida verdadeiramente sustentável na cidade: capital humano (cultivo, desenvolvimento e atração de talentos), coesão social (consenso entre os diferentes grupos sociais de uma cidade), economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte (facilidade de movimento e acesso a serviços públicos).

O ranking consolidou a ideia de que uma cidade inteligente deve utilizar a tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, principalmente os mais necessitados, utilizando o melhor das inovações para alcançar mais pessoas e gerar impactos menores ao meio ambiente.

Aliado ao planejamento urbano, o desenvolvimento tecnológico é essencial para o desenvolvimento de cidades inteligentes sustentáveis. De acordo com um relatório da IDC, os gastos globais com iniciativas de cidades inteligentes devem crescer para US$ 158 bilhões até 2022, à medida que as cidades continuam investindo em hardware, software, serviços e conectividade que permitem recursos de Internet das Coisas (IoT).

Segundo a IoT Analytics – empresa líder em pesquisa e informações de mercado para IoT – a Europa lidera a lista de projetos de cidades inteligentes, capturando quase 50% da base global de projetos. Por muitos anos, as iniciativas de cidades inteligentes têm sido uma prioridade para os líderes e empresas. Resultando na criação da Iniciativa Europeia de Cidades Inteligentes, em 2011, para apoiar projetos com foco especial na redução do consumo de energia na Europa.

De olho no crescimento das cidades inteligentes, o EUA investiu cerca de US$ 22 bilhões no mercado de tecnologias para as smart cities, em 2018.  Logo atrás, a China realizou investimentos que chegaram a quase US$ 21 bilhões. Os dois países compartilharão uma trajetória de crescimento semelhante com taxas de crescimento anual composto de cinco anos (CAGRs) de 19,0% e 19,3%, respectivamente. As regiões que verão o crescimento mais rápido dos investimentos são América Latina (28,7% CAGR) e Canadá (22,5% CAGR).

Fonte: abinc.org.br