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Arquivos: 10/09/2021

Câmara aprova em 18/08/21 projeto de Lei 5829/19 para poder tornar energia solar mais acessível.

Segundo o texto, consumidores que já possuem sistema de geração distribuída permanecerão isentos de cobranças até 31 de dezembro de 2045. Quem solicitar a entrada no sistema até doze meses após a publicação da nova legislação também ficará isento até 2045. Para os novos consumidores, haverá uma regra de transição de seis anos. A proposta é que eles comecem a pagar por 15% dos custos associados à energia elétrica em 2023 — o percentual vai subindo gradativamente.

O trabalho do MME para aprovação do projeto foi destacado pelo deputado Arnaldo Jardim. “Quero destacar que houve uma postura de buscar este acordo do Ministro Bento Albuquerque, da equipe do Ministério de Minas e Energia, com a qual nós pudemos dialogar nesse período”, disse.

O texto define como microgeradores aqueles que geram até 75 kW de energia de fontes alternativas (fotovoltaico, eólico, biomassa e outros) em suas unidades consumidoras (em telhados, terrenos baldios, condomínios, sítios); enquanto minigeradores são aqueles que geram mais de 75 kW até 5 mil kW.

O relator do projeto, deputado Lafayette de Andrada, explicou que “ao longo do mês de julho, o Ministério de Minas e Energia promoveu um conjunto de reuniões com a presença de técnicos da ANEEL, do próprio Ministério, de associações ligadas à energia solar e da ABRADEE com intuito de ajustar o texto do substitutivo apresentado de forma a atingir um consenso de todos”.

O projeto prevê transição no pagamento dos encargos relativos à remuneração dos ativos do serviço de distribuição, da depreciação dos equipamentos da rede e do custo de operação e manutenção do serviço. A diferença será bancada com recursos repassados às distribuidoras de energia pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).


Fonte: adaptado MME e de click petroleo e gas

SP vai implantar energia solar em 775 escolas e 80 UBS

Cerca de 775 escolas e edifícios administrativos vinculados à Secretaria Municipal de Educação da capital paulista serão abastecidos com energia solar. Além disso, a prefeitura de São Paulo levará a energia renovável a 80 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Ambas iniciativas integram o Programa Energia Limpa.

No caso dos postos de saúde, o edital de licitação da Parceria Público-Privada foi aberto em dezembro de 2020, sendo o Consórcio Sol da Saúde o vencedor da concorrência. O contrato de concessão é de 25 anos, período em que calcula que serão evitados a emissão de 24,5 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. 

“Os painéis solares serão instalados em 80 UBS, mas outras 92 poderão ser beneficiadas com o autoconsumo remoto, totalizando 172 unidades. No primeiro ano, haverá produção de cerca de 5,5 GWh por meio da implementação de 3,45 MW de potência instalada”, afirma a prefeitura em comunicado. 

Com a instalação das placas solares, a economia potencial com energia elétrica é de 52% mensalmente. O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, afirma que a estimativa de economia é de R$ 36 milhões ao longo de 25 anos. 

Já para as instituições educacionais, o Chamamento Público foi lançado em julho deste ano. A expectativa da prefeitura é receber os estudos ainda neste semestre para lançar o edital de concessão no início de 2022. O projeto prevê a implantação de 25,7 MW de capacidade total a partir de painéis fotovoltaicos.

São Paulo já figura na lista dos cinco estados com maior potência solar instalada e o momento é propício para acelerar a transição energética. A energia solar é considerada hoje a fonte de eletricidade mais barata e muitas agências apostam nas renováveis para impulsionar a economia no pós pandemia. Além disso, garantir a autossuficiência energética será essencial para enfrentar a alta de preços das tarifas de energia e possíveis racionamentos.